Quando é um erro doloroso, tiramos como lição, aprendizado, experiência. E quando é um erro bom? Um erro bom? Sim, um erro bom, um erro ótimo, um erro maravilhoso, que te deixa com aquele gostinho de quero mais, sabe?
Por experiência própria, eu posso dizer que qualquer erro, por menor que seja, deixa uma marca, então porque, que com um erro ''bom'', seria diferente? não é mesmo? Mas se é bom, como pode ser errado?
Talvez porque seja uma coisa proibida e por ser proibido, rotulamos como ''errado''. Mas eu particularmente, não considero isso totalmente como um erro, nem me condeno por isso.. Foi tão bom, tão intenso, tão proibido, que talvez tenha sido isso, que tenha feito com que eu quisesse mais e mais.
Mas confesso também, que odiei me sentir assim.. Tão frágil, tão fácil, tão volúvel, tão ''dada'', tão infantil, tão insegura, tão imatura. Tinha vezes que eu me sentia ridícula, com toda essa situação. Mas ao mesmo tempo que eu me sentia assim, eu gostava tanto, de sentir aquele friozinho na barriga, aquele coração acelerando, as mãos soando, as pernas bambas. Era como uma explosão de emoções ao mesmo tempo, em uma fração de segundos, me fazia delirar, viajar nos meus pensamentos e me fazer sentir coisas, mesmo sem nunca ter feito nada demais.
Era como se eu tivesse voltado no tempo e tinha lá pelos meus 11, 12 anos, fez eu me sentir tão bem, tão leve, tão, tão, tão.. Viva!
E o mais engraçado disso tudo, é que não foi paixão, não foi amor, não foi nada disso, foi só vontade, desejo, um desejo de ambas as partes, que acabou me dominando e fazendo eu querer mais, mais que somente um beijo. Isso tudo pode parecer loucura e foi. Mas foi uma loucura extraordinária. E eu não me arrependi, porque eu queria e queria muito, eu simplesmente só segui os meus instintos de mulher e ele os dele, de homem. E se os dois queriam, se nada foi forçado e se os dois seguiram seus instintos, o que tem de tão errado nisso? Não foi nada além de química, toque e pele.
Pode ter sido um erro, mas foi o melhor erro da minha vida.
Bárbara Martins.
E o mais engraçado disso tudo, é que não foi paixão, não foi amor, não foi nada disso, foi só vontade, desejo, um desejo de ambas as partes, que acabou me dominando e fazendo eu querer mais, mais que somente um beijo. Isso tudo pode parecer loucura e foi. Mas foi uma loucura extraordinária. E eu não me arrependi, porque eu queria e queria muito, eu simplesmente só segui os meus instintos de mulher e ele os dele, de homem. E se os dois queriam, se nada foi forçado e se os dois seguiram seus instintos, o que tem de tão errado nisso? Não foi nada além de química, toque e pele.
Pode ter sido um erro, mas foi o melhor erro da minha vida.
Bárbara Martins.
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